domingo, 3 de julho de 2011

SONETO ANTROPOLÓGICO


Somos (formigas) de consciências
Possuímos culturas de diversas raças
Demonstramos os costumes nas (praças)
Com os referidos atos das crenças

Para que nós (formigas) tenhamos paciência
E os antropólogos estudem com graça
Não a definição do HOMEM, pois inexiste na ciência 
Mas o objeto em si desta raça

Esta raça, raça humana cultural.
Difícil de descobrir resposta universal
Excluindo o biológico e a biologia

Porém nem tudo que existe é natural
E o biológico independe do social
O HOMEM é objeto da antropologia

José Marciano Monteiro
11/02/2001

EM RESPOSTA AO POEMA “EU” DE FLORBELA ESPANCA


Se andaste perdida minha querida
No mundo, agora, te encontraste
E por ter a vida, com sorte, amaste
O (re) encontro com outra vida

Não és pessoa que se passa esquecida
Nem tens coração duro como desastre
És, entre o bem, o sempre bom contraste.
Que não se encontra em qualquer parti-da

És dialética entre o início e o fim
És bela flor de cravo e jasmim
Que és vista pelo perfume do querer

És, sim, fonte de inspiração pra mim
A florbela de meu lindo jardim
Que a cada manhã a vejo nascer.

José Marciano Monteiro
04/11/2006