quarta-feira, 8 de junho de 2011

SONETO



Estou lendo este livro docemente,
Assim como leio os olhos de minh’amada.
Que em sonhos a vejo calada
E neste livro a vejo em minha frente

Sei que é um pensamento diferente,
Surgindo, não sei de onde, talvez do nada.
E, que pairando em força reluzente,
Faz-me seguir, em versos, forma cristalizada.

É esta, porém, a imagem que me vem Dela.
Esquentando-me como se fosse uma vela
E que, em palavras claras, a vejo passar.

Sei que minha amada não é Clara nem Leila
Nem tampouco, Aparecida, Daniela ou Sheila.
Mas, sim, Kaline que a vejo brilhar.

(José Marciano Monteiro)

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